Sustentabilidade: Fapespa apoia iniciativa de desenvolvimento de negócios sustentáveis

Enviado por Anônimo (não verificado) em qui, 14/10/2021 - 14:45

Como uma importante ferramenta para atrair grandes empresas a investirem e fazerem parcerias com negócios sustentáveis na região amazônica, o programa Instituto Amazônia +21 foi lançado em Belém.

“Empresas do mundo todo procuram negócios sustentáveis e as maiores e melhores oportunidades estão aqui na região amazônica. Por isso precisamos tomar a iniciativa, oferecer possibilidades e buscar conectar investidores com empresas locais e empreendimentos sustentáveis já instalados na Amazônia para realizar o nosso enorme potencial social, ambiental e econômico”, afirmou Marcelo Thomas, presidente da Federação das Indústrias do estado de Roraima (Fiero), ao defender a criação do Instituto Amazônia +21.

Como uma importante ferramenta para atrair grandes empresas a investirem e fazerem parcerias com negócios sustentáveis na região amazônica, o programa Instituto Amazônia +21 foi lançado ontem em Belém, quarta-feira (13), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com a participação de representantes de instituições de fomento ao setor produtivo local, como a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), e do principal articulador da ação, a FIERO.

mesa reunião

Entre as ações que serão desenvolvidas pelo Instituto estão serviços de assessoria na aplicação de recursos para projetos sustentáveis, articulações de parcerias destinadas a incorporação de novas tecnologias, consultoria tecnológica com base em critérios ESG (Environmental Social and Governance), com atenção às boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.

Marcelo Thomé explicou que o Instituto vai integrar ações que antes eram realizadas de forma individual pelas federações de indústrias dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão). “A partir de uma decisão coletiva que envolveu o Sistema FIEPA, as nove federações de indústria da Amazônia Legal passam a ter um projeto em comum que é o fomento aos negócios sustentáveis na Amazônia, e o nosso desafio é criar essa cultura ambiental e socialmente responsável dentro das empresas”.

Thomé aponta que os processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Amazônia é outro compromisso do Instituto Amazônia +21, pois eles permitirão um novo ciclo econômico de capacitação de pessoas, melhorando o nível de competência profissional da população, com foco na retenção desses talentos nas suas localidades. “Desenvolver capital humano e reter esse público da Amazônia é outro objetivo que queremos atingir”, disse o presidente da Fiero.

O Instituto também vai estruturar pequenos e médios negócios para que fiquem aptos e possam se conectar às melhores linhas de financiamento e crédito do setor financeiro brasileiro e internacional que sinalizem o desejo de investir em empresas com responsabilidade ambiental, social e com boa governança.

foto do grupo

José Conrado Santos, presidente do Sistema FIEPA, frisou que o Instituto chega em um momento oportuno para o desenvolvimento da indústria no Pará. “Hoje, as empresas do setor de base florestal estão passando por um momento de grande insegurança jurídica e ficando cada vez mais enfraquecidas. Precisamos desse tipo de iniciativa de valorização das nossas empresas locais, que tanto contribuem para o bom resultado da balança comercial brasileira”.

O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, reitera a importância do Instituto Amazônia +21. “É uma iniciativa muito importante para toda região amazônica, porque ele congrega várias ações que vão colocar os nossos empreendimentos alinhados com o que o mercado internacional exige hoje, que é uma empresa que trabalha o ambiental, a sustentabilidade e a governança. Esses elementos para a Fapespa são cruciais, porque a fundação tem condições de fazer e fomentar as pesquisas que vão gerar as métricas para avaliação das empresas no cumprimento dessas exigências, no que o mercado chama de ESG”, concluiu Marcel.

 

 

Texto: Rosane Linhares